Tem gente que diz que, desde sempre soube o que seria quando crescesse. Quando eu tinha dez anos, vi aquele filme “Indepence Day” e desisti de biologia pra virar piloto da aeronáutica. Mamãe, já veio preparando a ducha de água fria, dizendo que eu não passaria na prova da AFA – valeu pelo apoio, mãe! Aos doze arquiteta, aos quatorze artista, aos quinze funcionária pública (hahaha), aos dezesseis hippie, aos dezessete... Vâmo deixar meus dezessete anos pra um outro post. Aos dezoito, eu estava em dúvida entre direito, economia, história e educação física. O povo vive me perguntando por quê eu não faço teste vocacional. Lembro que quando eu estava no segundo ano do segundo grau, para perder um horário de física, alguns diriam matar aula, eu prefiro, acreditar que, simplesmente, perdia o horário... fui bater um papo com a psicóloga. Nunca achei aquela mulher normal! Confabulamos sobre o BBB3, a novela das oito, o programa do Clô - e o do Jô, claro. Quando, finalmente, nossa ânsia por cultura, se satisfez, resolvemos fazer um teste vocacional. O resultado foi surpreendente. O suficiente pra eu nunca mais querer fazer testes vocacionais! Piloto de helicóptero. What?? 0_o Gente, eu não dou conta de enviar uma mensagem de texto pro destino certo, imagina se eu vou pilotar um helicóptero?? Não que eu não quisesse... Eu não consigo mexer no msn, sem causar pânico, imagina, um helicóptero! Bastou. Resolvi Viver a vida e ver no que vai dar. Um dia eu decido o que fazer dela, vai ver como o Bial disse tão poeticamente em “Filtro Solar”, eu nasci pra ser uma quarentona interessante... Outro dia, BGuy me contou que um professor dele, na faculdade de direito, soltou a seguinte pérola: "Desde os meus seis anos, eu quis ser promotor.” Ah! Ô Faça-me um favor... Com seis anos, eu nem sabia amarrar meus cadarços – o que nem chegou a ser um trauma, minha mãe comprou tênis com velcro =D - e o infeliz, já sabia que seria promotor? Ahan, tá bom conta, outra. Às vezes me bate aquele desespero, todo mundo já ta encaminhado, só eu to caminhando... É nessas horas que me agarro em Einstein. Até os 22 anos ele queria ser violinista. Não que eu queira ser violinista, mas se é pra recriar os passos do mestre, ainda vou ter mais alguns anos de férias, até eu começar a encontrar minhas respostas à essa pergunta que tem me tirado o sono: “O que eu vou ser, quando crescer?”
terça-feira, 26 de junho de 2007
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